
Queria um azul para pintar o céu e fazer desaparecer o cinzento. Queria um verde para pintar a relva e deitar-me nela feliz. Queria um amarelo para pintar o Sol para sentir o calor a percorrer em mim. Queria o vermelho para pintar o meu sangue e voltar a viver. Queria. Mas nem tudo é querer. Tenho de lutar. Lutar pelo um balde de tinta. Um balde com um custo elevado. Um balde que para o pagar tenho de escolher um caminho de dois. Mas, até agora esses caminhos têm sido sempre a subir. Qual será o meu fim?
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